Nós, comunistas, sofremos um elevadíssimo índice de baixas. Somos alvejados e esforçados e ridicularizados e despedidos dos nossos empregos; de toda maneira possível, somos perturbados ao maximo. Determinada porcentagem dos nossos é morta ou aprisionada. Vivemos em pobreza entregamos ao partido cada centavo que ganhamos, depois de pago o que for absolutamente necessários para manter-mos vivos.
Nós comunistas, não temos dinheiro nem tempo para cinema, concertos, grandes almoços, lares decentes ou carros novos. Temos sido chamados de fanáticos. Nossas vidas são dominadas por um fator superdeterminante: a luta pelo comunismo mundial. Nós comunistas, temos uma filosofia de vida que dinheiro nenhum pode compra. Temos uma causa pela qual lutar, um propósito definido para a vida. Subordinamos nossas pobres pessoas individuais ao grande movimento da humanidade; se nossas vidas individuais nos parecem duras demais, ou se nossos egos perecem sofrer demais, pela subordinação ao partido, somos adequadamente compensados pelo pensamento de que cada um de nós,à sua maneira humilde e pequenina, está contribuindo ara algo novo e verdadeiro e melhor, para a humanidade.
Existe uma única coisa peã qual morro de preocupação, que é a causa comunista. Ela é a minha vida, meu negocio, minha religião, minha distração, minha esposa, minha amante, meu pão com manteiga. Trabalho por ela de dia, e sonho com ela a noite. Os tentáculos que me agarram se fortalecem; nunca se enfraquecem à medida que o tempo vai passando; portanto, não poso nutrir uma amizade, um caso de amor, nem mesmo um caso amoroso, nem mesmo uma conversa, sem relacionar o que faço no momento a essa força que motiva e ao mesmo tempo guia minha vida.
Eu avalio pessoas, aparências, idéias e ações de acordo com a maneira pela qual atingem a causa comunista, e segundo as atitudes que demonstram para com essa causa. Já estive na cadeia por causa dos meus ideais e, se necessário, ficarei diante de um pelotão de fuzilamento.
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